sábado, 30 de abril de 2011

QUINTA DA REGALEIRA

Situada nas faldas da Serra de Sintra, a pouco metros do Palácio de Seteais e do Centro Histórico da Vila, naquela estrada romântica de “Cintra’s glorious Eden”, nas palavras de Lord Byron, e numa simbiose perfeita da mais perfeita criação artística e cultural do espírito humano com a beleza natural do local, encontra-se a Quinta da Regaleira.

Palácio da Regaleira
Com uma área de cerca de 4 hectares, a Quinta da Regaleira, também conhecida como Palácio da Regaleira ou Palácio do Monteiro  dos Milhões, é um daqueles raros conjuntos harmoniosos entre a criação humana e a beleza natural que fazem o deleite dos muitos viajantes que, vindos dos locais mais diversos do Mundo, aqui encontram um bálsamo fortificante para a sua curiosidade de turistas.

Pelos registos existentes, só se conhece um pouco da sua origem, a partir dos finais do século 17, como quinta pertencente a José Leite. Passa depois por vários proprietários, incluindo uma abastada senhora nortenha, de origem inglesa, que foi agraciada com o título de Baronesa de Regaleira. Daqui o nome dado à quinta como hoje a conhecemos.

Em 1892 a Quinta é adquirida pelo Dr. António Augusto Carvalho Monteiro, filho de emigrantes portugueses, no Brasil, e senhores de uma fortuna colossal. Regressado do Brasil com tão poderosa fortuna, Carvalho Monteiro, também conhecido pela alcunha do “Monteiro dos Milhões”, estuda Leis em Coimbra e passa a viver em Portugal. É pessoa de vastíssima cultura e sensibilidade para os mais variados temas artísticos e culturais da Antiguidade Clássica Greco-Latina e das Épocas, Medieval, Contemporânea e Romântica do seu tempo, e tem, ainda, um  profundo conhecimento da Simbologia Maçónica, a cuja Ordem pertencia como tantos outros eruditos do seu tempo.

Rodeando-se de artistas e artesãos, das mais variadas especialidades, e contratando um conhecido arquitecto italiano, Luigi Manini, manda construir o palácio e outros edifícios numa perfeita combinação dos estilos, gótico, renascentista e manuelino, e manda embelezar toda a Quinta com lagos, jardins, grutas e estátuas reflectindo toda a magia da cultura clássica em simbiose com uma variedade de símbolos de alquimia, dos templários e de rosa-cruz, próprios do movimento maçónico.

A maior parte da construção do Palácio e decoração da Quinta decorrem nos últimos anos da Monarquia, entre 1904 e 1910.

Acaba por ser adquirida aos descendentes de Carvalho Monteiro por Waldemar d’Orey, em 1942, para alojar a sua numerosa família e em 1987 é vendida ao grupo nipónico Aoki Corporation – um grande grupo no campo da imobiliária e hotelaria, que teve grandes projectos em vários países, incluindo a Quinta da Penha Longa, em Portugal,também no Concelho de Sintra.

Desde então a Quinta manteve-se encerrada até ser adquirida pelo Município de Sintra, em 1997 e, depois de vários restauros, foi aberta ao público e passa a ser, também, um local privilegiado para vários eventos culturais, enriquecendo, deste modo, o valioso património histórico e cultural da Vila de Sintra, Património Mundial da Humanidade.









Visita dos alunos da UTIL em 27 Abril 2011


sábado, 5 de fevereiro de 2011

BORNÉU - Ilha das 3 nações


O Bornéu é a maior ilha do Mundo, depois da Groenlândia e da Nova Guiné, com uma superfície de cerca de 743.000  Kms quadrados e uma população calculada em cerca de 20 milhões de habitantes, situada no Sudeste Asiático, entre a China e a Austrália. É a única ilha do Mundo dividida por 3 países:

1) BRUNEI o minúsculo sultanado, com Capital em Bandar Seri Begawan, é um dos mais ricos sultanados do Mundo, graças à producão de petróleo. Ocupa uma área de apenas cerca de 1% do Bornéu.
2) MALÁSIA com os seus dois estados insulares de Sabah  com a capital em Kota Kinabalu e Sarawak com a capital em Kuching. Estes estados malaios são os destinos mais conhecidos devido ao desenvolvido turístico em franca expansão, não só de aventura mas também balnear como é caso belas praias de Kota Kinabalu ou de Damai em Sarawak
3) INDONÉSIA ocupa um território de cerca de 70% da área da Ilha, conhecido pelo nome de Kalimatan que se divide em quatro províncias - Kalimatan Ocidental, Kalimatan Central, Kalimatan do Sul e Kalimatan Oriental.

Bandeira da Malásia
Bandeira do Sultanado de Brunei
Bandeira da Indonésia

Bandeira do estado Malaio de Sarawak
Bandeira do Estado Malaio de Sabah

  A população é na maioria constituida pelas etnias chinesa, malaia e dayaks que divide em mais de 30 sub-etnias e espalhadas por toda a ilha. É famosa a sub-etnia IBAN que se concentra sobretudo no Estado Malaio de Sarawak, conhecidos como os antigos caçadores de cabeças. Vivem  em casas comuns de longo comprimento, conhecidas como "longhouses", segundo os hábitos e costumes ancestrais. As "longhouses" são, na actualidade, muito visitadas por turistas onde são recebidos com toda a hospitalidade, danças e músicas guerreiras. 
A caminho das "longhouses" em Sarawak

Numa "longhouse" das tribos IBAN
Com um descendente dos antigos caçadores de cabeças

  


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A MINHA CIDADE PREFERIDA

Esta é a minha cidade preferida


Esta cidade com mais de um milenio de existência.
A mais cosmopolita desde séculos graças à sua localização nas margens do Tejo.
A cidade das mais variadas gentes.
Como ès bela Rua Augusta !

terça-feira, 16 de novembro de 2010

BUTÃO - Um paraíso escondido nos Himalaias



Bandeira do Butão

Pequeno País localizado em plena Cadeia dos Himalais, entre a India e o Tibete.
Tem cerca de 700,000 habitantes e menos de metade da área de Portugal.
O povo espalhado pelas montanhas é feliz.
O lema da Nação é "Gross National Happiness" - Felicidade Suprema Máxima.
Vivem intensamente a Crença Budista introduzida em meados do século VII pelo Guru Rinpoche vindo do Tibete.
Entra-se no Butão por terra a partir do Estado Indiano de Bengala Oriental pela fronteira de Phuntsoling mas a maneira mais prática é por avião a partir de Delhi, Kathmandu ou Calcutá, para o único aeroporto do Butão na cidade de Paro - a segunda mais importante cidade butanesa depois de Thimpu, a Capital. Só há uma Companhia aérea para o Butão, a companhia nacional  DRUKAIR. A companhia só tem 2 aviões - Airbus de 130 lugares. Paro está situada num vale no meio da Cordilheira dos Himalaias.
Os pontos mais importantes para visitar são o Vale de Paro, Thimpu e Punacka - antiga Capital do Butão - onde se encontra o mais importante Mosteiro do País.
A melhor época para visitar é na Primavera e no Outono quando o céu, normalmente, está mais claro e se pode ver, com mais nitidez, as silhuetas da Cordilheira Himalaia.
Em Portugal, alguns operadores turisticos e algumas agências de viagens, apresentam os programas turísticos mais interessantes para o Butão, em colaboração com o Operador Indiano - SITA Destination Management Company.

O Butão - País do Dragão - é frequentemente designado como o último "Shangri-la" - uma palavra tibetana que significa "Paraíso na Terra".